domingo, 14 de agosto de 2011

Pai


Nesta noite enregelada e taciturna
Onde a aragem urge soturna por entre as folhagens
E meu coração congela
Eu o invoco sua luz sagrada, seu toque divino
As mãos eladas como em prece
Dos olhos manam torrenciais de lágrimas candentes
Refletindo alma minha como um espelho fiel
E as palavras que me saem silentes dos lábios
São tudo de mais sincero e suplicante que há em mim:

Pai sublime, senhor das estrelas e dos mares
Por favor, ouça as minhas preces
E me remeta a luz de teu farol, senhor
Conceda-me o teu amparo abençoado
E me dê um amor, eu o imploro!
Que eu já não suporto mais sofrer

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